Em portugal há quem defenda a entrada do Fundo Monetário Internacional (FMI) para sair da crise. Os irlandeses já estão a pagar caro por isso através de cortes salariais de 14% no Estado, menos 11% no subsídio de desemprego e muito mais.
Mas há mais: os pedidos de ajuda das famílias duplicaram este ano. O retrato não nos é estranho, mas será mais negro com a entrada do fundo. Além disso, a crise irlandesa é provocada pela banca, a portuguesa nasce da falta de economia.
Note-se que no Sábado, o senado irlandês aprovou um projecto de lei das finanças que permitirá a aplicação de um vasto plano de ajuda financeira internacional.
A lei de finanças será apresentada na segunda-feira à Presidente, Mary McAleese, que deverá assiná-la, disse um porta-voz do governo.
Por cá, as medidas de austeridade que pretendem reduzir o défice português estão já em curso. Neste mês de Janeiro assistimos já à subida dos impostos. O Executivo liderado por José Sócrates tem reiterado vezes sem conta que Portugal não vai precisar de recorrer a ajudas externas, ao mesmo tempo que diz que a redução do défice está a fazer-se dentro do previsto.
Veja a reportagem da TVI
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Crise e ajudas externas: conheça a realidade irlandesa
- Redação
- TVI
- 30 jan 2011, 17:02
![Agência Financeira](https://img.iol.pt/image/id/13375912/1024.jpg)
Irlandeses já estão a pagar caro pela entrada do FMI no país através de cortes salariais de 14% no Estado, menos 11% no subsídio de desemprego e muito mais
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