A CGTP atribui o aumento do desemprego às políticas do Governo e pede o regresso das medidas excepcionais de apoio aos desempregados, no dia em que o Eurostat divulgou que o desemprego chegou aos 10,9% em Maio.
«A nossa posição é de enorme preocupação. Estes dados estão directamente relacionados com as políticas que o Governo tem vindo a seguir, erradas do ponto de vista económico e profundamente injustas no plano social, que estão a originar a destruição do emprego, a redução do poder de compra e o aumento preocupante da pobreza», disse à Lusa Arménio Carlos, da intersindical.
O Eurostat divulgou esta sexta-feira que a taxa de desemprego de Portugal voltou a atingir um novo máximo, ao chegar aos 10,9% em Maio, acima dos 9,6% na União Europeia e 10% na Zona Euro.
Para o líder sindical, o executivo liderado por José Sócrates deveria «repor as medidas excepcionais que inadmissivelmente retirou há poucos dias aos desempregados».
Arménio Carlos defende ainda o «investimento no sector produtivo».
«Melhorar o poder de compra das famílias portuguesas é um elemento determinante para contribuir para os escoamentos das empresas e desta forma criar mais emprego», explicou.
O dirigente da CGTP considerou ainda que a «economia tem de estar ao serviço do desenvolvimento económico e social do país», em vez dos «interesses dos grupos económicos e financeiros» e recordou que «em 2009, aumentou o número de milionários em simultâneo com o aumento da pobreza».
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Desemprego: CGTP pede regresso de medidas excepcionais
- Redação
- CPS
- 2 jul 2010, 15:34
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Central Sindical atribui subida às políticas do Governo
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