O secretário-geral do PS, António José Seguro, afirmou este domingo pela primeira vez que não foi ele quem assinou nem negociou o memorando com a troika, mas que vai honrar os compromissos, admitindo que discorda de alguns pontos do programa.
Na intervenção do líder socialista perante a Comissão Nacional do PS, que decorre à porta fechada, Seguro afirmou que «discorda de alguns pontos do memorando», que não foi ele quem «negociou» nem «assinou» o programa, mas que «vai honrar os compromissos», disse à Lusa fonte socialista.
O programa de ajuda financeira a Portugal foi negociado pelo então primeiro-ministro e ex-secretário-geral do PS José Sócrates.
Seguro fez ainda, durante a intervenção que ainda decorria cerca das 13:40, um balanço dos trabalhos da manhã, que decorreram em painéis temáticos, referindo a «nova forma de debate no PS», que permite um «envolvimento maior» dos militantes e a sua «valorização», disse a mesma fonte.
É um «reforço da democracia interna» no PS, declarou o líder socialista, de acordo com a mesma fonte.
O secretário-geral do PS afirmou também que os socialistas vão fazer uma «oposição responsável e construtiva».
Seguro não assinou acordo com troika mas vai cumpri-lo
- Redação
- 5 fev 2012, 18:43
Líder socialista admite discordâncias com memorando de entendimento
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