Os 177 trabalhadores da fábrica de calçado Ecco`let Portugal, que serão dispensados em Março, exigiram esta terça-feira uma «intervenção rápida» por parte do Governo.
Reunidos em plenário, os operários decidiram questionar os ministérios da Economia e do Trabalho acerca dos subsídios que a Ecco`let Portugal recebeu ao longo dos anos e dos fundamentos que estiveram na origem do anunciado despedimento.
«Queremos chamar a atenção do Governo para esta grave situação», disse a coordenadora do Sindicato do Calçado de Aveiro e Coimbra, Fernanda Moreira, em declarações aos jornalistas.
«A fundamentação para o despedimento não corresponde à realidade da Ecco», sublinhou, reafirmando continuar «a não entender esta decisão, uma vez que a empresa tinha trabalho».
«Trata-se, pura e simplesmente, de uma estratégia, deslocalizando o trabalho que faz em Portugal para outras empresas do grupo na Indonésia, Tailândia e China», frisou a dirigente sindical.
A empresa dinamarquesa anunciou no final da passada semana que vai encerrar a produção de sapatos em Santa Maria da Feira, mas quer alargar o seu Centro de Investigação e Desenvolvimento (CI&D) na mesma unidade.
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Ecco`let: querem «deslocalizar para Indonésia, Tailândia e China»
- Redação
- JF
- 27 jan 2009, 13:46
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Trabalhadores exigem «intervenção rápida» do Governo
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