Um dia depois da contestação da Fenprof, a ministra da Educação prefere não comentar, mas José Sócrates garante que «os sindicatos vão ficar a falar sozinhos», diz a «Rádio Renascença».
A pouco mais de uma semana da abertura do ano lectivo, já começaram os protestos dos professores não colocados, mas o Primeiro-ministro foi, hoje, muito claro sobre as suas intenções e adianta que não vai mudar o que está em curso.
«O tempo da facilidade acabou, esta fora de causa o Estado agora contratar sem necessidade», adianta José Sócrates.
A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, visitou hoje três escolas de Lisboa ao lado do Primeiro-ministro. O Governo pretende requalificar 26 escolas, num investimento que vai custar ao executivo 200 milhões de euros. Os alunos vão, por isso, iniciar o ano lectivo em contentores apropriados.
Reacções à posição do Governo
Jorge Pires, do Partido Comunista Português (PCP) considera que o Primeiro-ministro está enganado e aconselha José Sócrates a ser mais humilde.
«Aconselhamos que olhassem para os erros que cometeram, que verificassem se quem está sozinho são os professores a manifestarem o seu descontentamento ou o Governo nesta sua teimosia de levar por diante a sua estratégia», salienta
António Avelãs, dirigente da Fenprof, responde a José Sócrates salientando que, «ninguém exige ao Estado que arranje emprego para todos os professores. O que estamos a dizer é que para que as escolas funcionem com a qualidade necessária são precisos mais professores», garante.
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Polémica entre Governo e professores volta a estalar
- Redação
- CPS
- 2 set 2008, 19:45
![Sócrates confia na promessa de 150 mil novos empregos](https://img.iol.pt/image/id/12030448/1024.jpg)
Sócrates diz que o tempo das facilidades acabou
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