A generalização do cartão electrónico e o centro de apoio tecnológico às escolas vão custar ao Estado cerca de 48 milhões de euros, de acordo com duas resoluções publicadas esta quinta-feira em Diário da República.
Um dos documentos prevê a aquisição dos serviços e bens necessários à infra-estrututração do sistema do Cartão Electrónico da Escola para os estabelecimentos de ensino com 2º e 3º ciclos do ensino básico e com ensino secundário, por um período de quatro anos, até ao valor máximo de 18 milhões de euros, de acordo com a «Lusa».
O cartão electrónico, que entrará em funcionamento nas escolas púbicas a partir do próximo ano lectivo, permite controlar as entradas e saídas dos alunos, suprimir a circulação de dinheiro no recinto escolar, consultar o processo administrativo do aluno, o percurso académico, entre outros.
Plano Tecnológico quer Portugal entre os mais avançados
No âmbito do Plano Tecnológico da Educação, o Ministério da Educação está a apetrechar os estabelecimentos de ensino com um conjunto de equipamentos informáticos, com o intuito de melhorar as aprendizagens e a eficiência da gestão escolar. Para dar apoio técnico especializado às escolas na gestão dos equipamentos será criado o Centro de Apoio Tecnológico às Escolas.
Segundo a resolução, a aquisição dos serviços necessários ao desenvolvimento e operação deste centro, pelo período de quatro anos, será no máximo de 30 milhões de euros.
As duas resoluções prevêem a realização de concurso público internacional.
Recorde-se que o Plano Tecnológico da Educação pretende colocar Portugal entre os cinco países europeus mais avançados ao nível de modernização tecnológica de ensino.
Cartão electrónico e centro de apoio às escolas custam 48 milhões
- Redação
- CPS
- 21 ago 2008, 16:00
Vai controlar entradas e saídas dos alunos e anular a circulação de dinheiro nas escolas
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