Investir nas renováveis para poupar no ambiente e nas contas - TVI

Investir nas renováveis para poupar no ambiente e nas contas

Painéis solares

Custos podem ser deduzidos no IRS ou IRC. Governo subsidia equipamentos de utilização de energia solar

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Proteja o ambiente, poupe nos custos energéticos e pague menos impostos. Esta é a máxima que lhe propomos, a pensar nas energias renováveis. Acima de tudo, fique com esta ideia: poupe no ambiente. E por muito que os equipamentos de utilização das energias renováveis lhe pareçam caros, lembre-se que quando compra um fogão eléctrico não está a pensar quando vai recuperar esse investimento e está dependente do preço da electricidade que não tem parado de aumentar.

De qualquer forma, 30 por cento do custo com estes equipamentos, bem como de equipamento complementar indispensável para a sua utilização, pode ser deduzido à colecta do IRS, num máximo de 796 euros. As formas de energia renováveis que estão abrangidas por esta medida são a radiação solar directa ou difusa, a energia contida nos resíduos florestais ou agrícolas e a energia eólica. Saiba aqui quais os equipamentos que podem ser deduzidos à colecta.

Os contribuintes singulares apenas poderão deduzir na declaração respeitante ao ano em que os equipamentos foram comprados, mas as empresas, escolas ou condomínios que invistam em equipamento solar podem amortizar o respectivo investimento num período de quatro anos, uma vez que o valor máximo de reintegração e amortização, para efeitos de IRC, é de 25 por cento.

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Em relação à utilização da energia solar, as estimativas do Governo apontam para um custo de cerca de sete mil euros em equipamentos (cinco mil para painéis fotovoltaicos e dois mil para solar térmico), recuperáveis em cinco anos, e Sócrates promete uma redução na factura energética na ordem dos 20 por cento/ano.

Com base nestes números, a Associação dos Produtores com base em Renováveis (APREN) garante que a instalação de painéis fotovoltaicos e térmicos vai permitir às famílias ganhar 800 a 1200 euros «limpos»/ano, já depois de paga a conta da luz (vai produzir mais do que o que precisa), ajudando assim a amortizar o investimento e a pagar o crédito de metade do preço do equipamento. Isto tendo em conta que o Governo comparticipa em 50 por cento a compra.

Eduardo Oliveira Fernandes, professor da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e ex-secretário de Estado da Energia, subscreve os ganhos energéticos e os benefícios fiscais, mas sublinha que o maior ganho se verifica a nível ambiental: «Procurar energias de origem natural é a solução definitiva do futuro».
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