«Ferreira Leite tem que perceber: em política não basta parecer sério, é preciso sê-lo» - TVI

«Ferreira Leite tem que perceber: em política não basta parecer sério, é preciso sê-lo»

Ministro da Agricultura Jaime Silva

Ministro quer um pedido de desculpas do PSD. Jaime Silva diz que é «lamentável» PSD recorrer à «falsidade» para o atacar, criticando as declarações da líder do PSD sobre as verbas do ministério da agricultura

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O ministro da Agricultura, Jaime Silva, afirmou esta terça-feira em Bruxelas que «é lamentável» que o PSD recorra à «falsidade» para o atacar e, comentando as recentes críticas dos sociais-democratas, disse que «o mínimo» era um pedido de desculpas.

«A doutora Manuela Ferreira Leite (líder do PSD), que pretende ter uma imagem de seriedade, tem que perceber uma coisa: em política não basta parecer sério, é preciso sê-lo», disse Jaime Silva, que considerou «lamentável» a conferência de imprensa convocada na véspera pelo PSD «para dizer que as únicas verbas que aumentaram foram as verbas do gabinete do ministro».

Jaime Silva comentou que «se a doutora Manuela Ferreira Leite, que sabe melhor do que ninguém consultar os orçamentos anuais, se consultar o orçamento dela própria em 2003 irá verificar que o ministro da Agricultura de então (Sevinate Pinto) tinha 2,3 milhões de euros de verbas no seu gabinete», enquanto «no orçamento deste ano o actual ministro da Agricultura tem 1,3» milhões de euros.

Sustentando que «isto não é sério» e «é lamentável que se recorra à falsidade para atacar o ministro da Agricultura», Jaime Silva disse que Ferreira Leite «provavelmente está mal aconselhada» e «o mínimo que deveria fazer relativamente ao senhor deputado Hugo Velosa», perante «a evidência» de o actual gabinete do ministro da Agricultura ter menos 1 milhão de euros que o do governo social-democrata em 2003, «era pedir desculpa».

Depois de, no domingo, a líder do PSD já ter tecido duras críticas ao ministro da Agricultura, segunda-feira o vice-presidente do grupo parlamentar do PSD Hugo Velosa afirmou que «a única coisa que cresce no Orçamento do Estado para 2009 são as verbas para os gabinetes do senhor ministro e dos senhores secretários de Estado».
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