Manuel Alegre não acha que esteja a desafiar o Governo de José Sócrates ao participar num mega-comício juntamente com bloquistas e comunistas. Para o histórico socialista, «é tempo de buscar os diálogos abertos e o sentido da responsabilidade democrática».
A festa da esquerda, que se realizará na próxima terça-feira no Teatro da Trindade, em Lisboa, pretende evocar os valores de Abril e ser um grito de alerta contra a desigualdade social.
Manuel Alegre considera que não está em causa uma refundação, apenas «juntar a esquerda à esquerda». Questionado sobre se estaríamos perante do embrião de uma nova alternativa, disse: «Encontrar uma saída programática seria bom, mas é muito difícil». E porquê? Alegre, que reuniu o voto de mais de um milhão de eleitores nas últimas presidenciais, garante que estará presente muita gente do seu partido e atira: «Não estou a fazer nada contra o PS! O PS não é o seu porta-voz ou os seus dirigentes».
Do lado socialista, o nome de Helena Roseta também aparece confirmado.
«Não estou a fazer nada contra o PS! O PS não é o seu porta-voz ou os seus dirigentes»
- Redação
- PO
- 29 mai 2008, 11:01
Palavras do histórico socialista Manuel Alegre sobre o mega-comício que o juntará, assim como a outros socialistas, ao Bloco de Esquerda e a elementos comunistas
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