Pirata norte-americano arrisca-se a 60 anos de prisão

Um jovem norte-americano, considerado culpado em práticas de pirataria que envolvem cerca de um milhão de computadores, arrisca-se a uma pena de prisão de 60 anos.

De acordo com o jornal «Periodista Digital», o pirata de 26 anos é consultor de segurança informática e admitiu frente a um juiz «ter tomado ilegalmente o controlo de centenas de milhares de computadores nos Estados Unidos, que dirigia posteriormente à distância mediante servidores», sem que os seus utilizadores tivessem conhecimento.

Depois de controlar os aparelhos, Juan Schiefer, que costumava utilizar o apelido «acidstorm» nas suas operações, recorria a programas automáticos para procurar falhas de segurança, interceptar comunicações electrónicas e roubar dados pessoais, de modo a adquirir mais-valias financeiras.

A condenação do pirata informático engloba a intercepção ilegal de comunicações electrónicas, assim como de fraude bancária e transferências electrónicas.

As autoridades norte-americanas referem que Juan Schiefer «é o primeiro cidadão dos Estados Unidos que se declara culpado da intercepção de dados utilizando botnets» (ou seja, os já referidos programas automáticos).

Além da pena que pode ir aos 60 anos de prisão, o hacker arrisca-se ainda a uma multa de 1,09 milhões de euros (1,75 milhões de dólares).