YouTube, o motor das eleições americanas - TVI

YouTube, o motor das eleições americanas

  • Portugal Diário
  • Deborah Charles, Reuters
  • 22 jul 2007, 23:38

Políticos aprenderam a temer e respeitar o site de vídeos

Em 2004, o YouTube não existia. Três anos mais tarde, os políticos aprenderam a temer e respeitar o site de vídeos que se tornou parte vital da campanha para a eleição presidencial norte-americana em 2008, escreve a Reuters.

Da rápida disseminação de tropeções políticos, frequentemente em tom cómico, a uma nova onda de vídeos musicais protagonizados por mulheres sumariamente vestidas que cantam as virtudes dos seus candidatos presidenciais favoritos, o YouTube.com despertou novo interesse pela política entre os usuários norte-americanos.

Mais de 2,5 milhões de pessoas viram o vídeo «I've Got a Crush... on Obama» (eu tenho uma queda pelo Obama) sobre o senador Barack Obama, desde que foi colocado no site, no mês passado. Um outro vídeo, que mostra mulheres à luta por Obama e pelo mais forte pré-candidato republicano, Rudy Giuliani, foi visto por mais de 500 mil pessoas em quatro dias.

Embora boa parte do conteúdo do YouTube --adquirido pelo Google, o líder entre os serviços de busca na Web, por 1,65 bilhão de dólares, no ano passado-- se direccione às audiências norte-americanas, agora existem sites locais do YouTube, como reflexo do facto de que mais de metade de sua audiência vem de fora dos Estados Unidos.

Muitos candidatos que estão em disputa pela nomeação partidária à Presidência decidiram incorporar as inovações tecnológicas, realizando pesquisas, pedindo sugestões para campanhas e divulgando comunicados por meio de vídeos colocados no YouTube.
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