Portugal sem margem para mais medidas anti-crise - TVI

Portugal sem margem para mais medidas anti-crise

Sócrates e Teixeira dos Santos

País não pode deteriorar mais as finanças públicas

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Portugal está sem margem de manobra para aprovar mais medidas de combate à crise económica, considera a Comissão Europeia. Se o fizer, o País corre o risco de comprometer as contas públicas.

Apesar de ter aprovado a estratégia orçamental portuguesa, implícita na actualização do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), entregue pelo Governo no início do ano, Bruxelas deixa um recado ao Executivo liderado por José Sócrates: os actuais níveis de endividamento não deixam folga para mais acção de apoio à economia nesta fase depressiva.

«Medidas discricionárias sobre as finanças públicas limitam a margem de manobra para novos estímulos de natureza orçamental sem por em risco a sustentabilidade de longo prazo das finanças públicas», considera Bruxelas. Ou seja, Portugal tem de colocar em prática o seu pacote de medidas de combate à crise, sem deteriorar ainda mais as finanças públicas.

O «rápido crescimento do endividamento e, consequentemente, a um aumento dos juros pagos ao exterior» não foi compensado por um aumento na competitividade, reflectindo um lento crescimento da produtividade, que continua a ser «a maior fragilidade da economia portuguesa».
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