BCE eleva previsão de crescimento da Zona Euro para 2,5% - TVI

BCE eleva previsão de crescimento da Zona Euro para 2,5%

Mapa da Europa

O Banco Central Europeu (BCE) elevou as estimativas de crescimento para a economia europeia, esperando agora que a Zona Euro registe uma expansão de 2,1 a 2,9% este ano (com ponto médio nos 2,5%), em vez de 1,6 a 2,6%, como previa em Dezembro passado.

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Para 2008, os especialistas do BCE apontam para um forte abrandamento do crescimento, para valores entre 1,9% e 2,9%, quando em Dezembro esperavam 1,8% a 2,8%.

«Na sequência do crescimento excepcionalmente elevado no PIB real da Zona Euro em 2006, com a primeira estimativa do Eurostat para o crescimento do quarto trimestre a apontar para uma expansão trimestral de 0,9%, o PIB deverá crescer a um ritmo de 0,6% em variação trimestral até 2008», refere o BCE.

Entre os factores impulsionadores, o crescimento das exportações deverá continuar a suportar a actividade económica, apesar de algumas perdas de competitividade, à medida que a procura externa deverá continuar a crescer a um ritmo robusto.

O consumo privado, por seu lado, deverá evoluir em linha com o rendimento disponível, que deverá beneficiar de melhorias no Mercado de trabalho.

O investimento deverá também continuar a subir a um ritmo robusto, num contexto de condições de financiamento favoráveis, lucros elevados e perspectivas favoráveis no que respeita à procura.

EUA abrandam mas Ásia e principais economias continuam dinâmicas

A nível de ambiente externo, o PIB dos EUA deverá abrandar mas nos mercados emergentes da Ásia deverão crescer bem acima da média mundial, sendo que o crescimento das outras grandes áreas económicas deverá continuar dinâmico.

O BCE aponta uma taxa de crescimento mundial, for a da Zona Euro, na caso dos 5,1% em 2007 e 5% em 2008. O crescimento nos mercados para onde a Zona Euro exporta deverá ficar em 5,5% este ano e 6,9% no ano que vem.

Inflação entre 1,5 e 2,1% este ano

No que se refere às previsões de inflação, o BCE espera que os preços subam entre 1,5 e 2,1% este ano e entre 1,4 e 2,6% em 2008.

«Em linha com as projecções para o preço do petróleo, a contribuição dos crescentes preços de matérias-primas derivadas e não derivadas do petróleo para a inflação deverá ser relativamente menor. Ao mesmo tempo, as projecções baseiam-se na expectativa de que o crescimento dos salários acelere ao longo do período da projecção», pode ler-se nas previsões do banco central.
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