EDP com boas perspectivas de crescimento no Brasil e Espanha - TVI

EDP com boas perspectivas de crescimento no Brasil e Espanha

  • Alexandra Ferreira
  • 28 jul 2005, 12:24
EDP

Segundo o banco JP Morgan, a actividade da EDP em Espanha e no Brasil deverá trazer boas notícias para a eléctrica, em termos de crescimento. O banco mantém, por isso o rating da eléctrica em «overweight», acrescentando que «a EDP, enquanto investimento tem sido negligenciada devido a uma conjuntura negativa e está cotada 2% abaixo do valor justo».

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A instituição bancária estabelece um preço-alvo de 2,40 euros, contra os actuais 2,16 euros a que está a negociar na sessão de hoje, 28 de Julho.

A EDP apresenta hoje os seus resultados referentes ao primeiro semestre de 2005, e, segundo o banco, os resultados em Espanha deverão beneficiar da «total consolidação do Hidrocantábrico», preços elevados, bem como de um aumento da procura significativo».

No Brasil, o crescimento será consequência da «forte procura da revisão das tarifas e valorização da moeda».

Lembre-se que a eléctrica se estreou no índice BOVESPA, homólogo brasileiro do PSI20, no dia 12 de Julho, a cotar nos 18 reais, preço que se situou abaixo dos 25 reais, preço médio apontado pelos analistas para a entrada da eléctrica em bolsa.

A 22 de Julho, dez dias depois da entrada em bolsa, os títulos da Energia do Brasil (EDB) cotavam nos 21,2 reais, sendo que o máximo conseguido pela empresa foi atingido um dia antes, quando os títulos chegaram aos 21,3 reais. À hora do fecho de ontem, os títulos da subsidiária da EDP no Brasil cotavam nos 20,49 euros.

Desde a sua entrada em bolsa que a EDB aumentou 17,8% (comparado com uma queda de 0,6% do Índice BOVESPA), com uma média diária de volume negociado de 14,6 milhões de reais.

Relativamente ao comportamento doméstico da EDP, o JP Morgan não prevê «mudanças significativas relativamente ao primeiro trimestre de 2005» e acrescenta que o EBITDA deverá rondar os 1,003 milhões de euros e os lucros deverão somar os 306 milhões de euros.

«Continuamos a esperar maus resultados da actividade doméstica, devido à seca extrema que se vive no país, receitas mais baixas devido à nova regulamentação e recuo no volume de negócios», conclui o banco.
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