Este protocolo integra-se nas diversas iniciativas de segurança na internet que a Microsoft está a desenvolver, anuncia a empresa em comunicado.
A colaboração entre a Microsoft e a Polícia Judiciária, consignada no protocolo, tem uma duração de 3 anos e «visa colocar os saberes de ambas as partes ao serviço de uma melhor avaliação da grande variedade de ameaças que perpassam novos domínios e canais, tais como a Internet», salientam.
A cooperação entre a Polícia Judiciária e a Microsoft irá passar pela avaliação conjunta de diversas ameaças contra o comércio electrónico, propriedade intelectual e segurança na internet, tais como, o «spam», fraudes financeiras, «phishing», furto de identidade, «spyware», pirataria, contrafacção, «hacking», vírus e «cavalos de Tróia».
Microsoft vai dar formação de TI a elementos da PJ
A Microsoft vai, ainda, ministrar a elementos da Polícia Judiciária, formação com vista ao aprofundamento de conhecimentos relativos a problemas específicos da segurança das tecnologias da informação. Adicionalmente, a Microsoft vai dar apoio à Polícia Judiciária através da transmissão de informação relevante relativa a ameaças relacionadas com a segurança na Internet.
Segundo o Director Nacional da Policia Judiciária, Alípio Ribeiro, «apesar do sucesso obtido na luta contra o crime informático e contra o crime económico e financeiro, especialmente quando cometidos através de meios electrónicos, a Polícia Judiciária tem consciência das grandes exigências de informação, cooperação e de actualização que caracterizam este campo a todos os níveis».
Para o Director Geral da Microsoft, Nuno Duarte, «a Microsoft está igualmente empenhada na promoção da segurança on-line, objectivo que exige soluções tecnológicas inovadoras, colaboração ao nível da indústria do sector, formação dos utilizadores e legislação eficaz».
De acordo com os últimos dados da Direcção Central de Investigação da Corrupção e Criminalidade Económica e Financeira, divulgados num evento do Instituto Superior Técnico em Março deste ano, a Polícia Judiciária investigou, 401 casos de crimes informáticos em 2005, sendo que a maioria dos casos está relacionada com acesso ilegal a dados, devassa da vida privada, pedofilia, burlas informáticas e de telecomunicações e falsificações de cartões de crédito.
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Microsoft e PJ juntas no combate ao cibercrime
- Redação
- CPS
- 3 nov 2006, 16:34
![[Arquivo]](https://img.iol.pt/image/id/2257021/1024.jpg)
A Microsoft e a Polícia Judiciária, autoridade policial que investiga crimes informáticos, económicos e financeiros, assinaram esta sexta-feira na sede da Polícia Judiciária um protocolo de cooperação que visa a luta contra o cibercrime e a promoção da segurança na internet.
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