Granadeiro diz que PT continua empenhada no futuro da Vivo - TVI

Granadeiro diz que PT continua empenhada no futuro da Vivo

PT aconselha accionistas a rejeitarem novo preço

O presidente da Portugal Telecom (PT) defendeu esta terça-feira que a empresa continua empenhada no futuro da Vivo, rejeitando a ideia de que o operador esteja à procura de uma alternativa à joint-venture com a Telefónica no Brasil, dia a «Lusa».

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«Nunca foi assumido que quiséssemos vender a Vivo (...) nem que andássemos energicamente à procura» de uma alternativa à Vivo, afirmou hoje Henrique Granadeiro, recusando a ideia de que os contactos recentemente assumidos com accionistas da Telemar tenham visado uma eventual oferta sobre o grupo de telecomunicações brasileiro.

«Não fizemos nenhuma proposta sobre a Telemar, nem amigável, nem hostil», reafirmou o presidente da PT, que falava à margem da assinatura do protocolo entre o Governo e os operadores móveis para a distribuição de computadores e acesso à Internet em banda larga a preços reduzidos para alunos e professores do ensino secundário.

Granadeiro recordou que esteve recentemente no Brasil em audiências com responsáveis do sector das Comunicações para reafirmar o empenho e interesse da operadora móvel em participar nos leilões de frequências para operar nos Estados de Mina Gerais e do nordeste.

«Estamos neste momento envolvidos num processo muito importante para a Vivo», disse Granadeiro, frisando que a PT e a Telefónica estão ambas empenhadas em conseguir que a Vivo seja rentável.

«Nos negócios não há rancores», afirmou o presidente da PT, sem querer, contudo, confirmar se o desalinhamento estratégico demonstrado pela Telefónica na OPA da Sonaecom já foi ultrapassado e se as conversações com a empresa espanhola sobre os termos da parceria no Brasil já estão terminadas.

«Nós temos uma parceria e temos obrigação de fazer com que as operações comuns sejam cada vez mais rentáveis», disse o presidente da PT.

Daí a visita ao Brasil, na qual Henrique Granadeiro obteve do presidente da entidade reguladora brasileira e do ministro da tutela a garantia de que se «espera para breve o lançamento do concurso» para as licenças de operação em Minas Gerais e nos estados do nordeste, que garantiriam à Vivo a cobertura total do território brasileiro.
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