Transtejo e Soflusa não combatem greve

O presidente do conselho de administração da Transtejo e Soflusa, Raul Vilaça Moura, explicou que não compreende as razões para uma greve efectiva por tempo indeterminado e anunciou que não tem capacidade para responder a esta paralisação, informa a agência Lusa.

«Não compreendemos a fundamentação para uma greve desta dimensão, a situação foi analisada do ponto de vista legal e não substituímos nenhum trabalhador em greve, estavam em condições normais de serviço», disse.

O responsável referiu que a greve com que é confrontada a empresa é uma coisa única e que a empresa não tem capacidade para garantir serviços mínimos que garantem o escoamento dos cerca de 50 mil utentes, ou seja cerca de cem mil passageiros, que são transportados diariamente.

«A greve que nos é confrontada é qualquer coisa única, nunca ouvi falar de uma greve por tempo indeterminado e de todas as empresas. Os serviços mínimos serão requisitados, mas a manter-se o teor da greve que está explicitada de forma muito ambígua no pré-aviso, não sabemos o que o que irá avançar em termos de instâncias governativas, mas não temos capacidade para garantir o escoamento com condições de cerca de 50 mil utentes», anunciou.