Agências de Viagens estranham nomeação de Carlos Martins para secretário de Estado do Turismo - TVI

Agências de Viagens estranham nomeação de Carlos Martins para secretário de Estado do Turismo

Ministro do Turismo: Telmo Correia

A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) recebeu com estranheza as notícias de que dão conta do nome de Carlos Martins como novo secretário de Estado do Turismo, que a ser verdade, tomará posse esta quarta-feira.

«Assim como se congratulou com a decisão de criação do novo Ministério do Turismo e a nomeação do Dr. Telmo Correia para essa pasta, a Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo estranha (se vier a confirmar-se) a escolha do novo Secretário de Estado de Turismo e a possibilidade de este vir a estar sedeado no Algarve», refere o comunicado da associação.



A APAVT afirma ainda «não entender a escolha de um secretário de Estado ao qual não se conhecem, curricularmente, quaisquer conhecimentos do sector, num cargo que em tudo se justificaria algum especialista, como era o caso do Eng. Correia da Silva, o anterior titular da SET, que desempenhou as suas funções de uma forma que, não isenta de críticas, no global consideramos positiva».



No entanto, a APAVT ressalva que «não é naturalmente a pessoa do Dr. Carlos Martins que está em causa», que «tem naturalmente o benefício da dúvida,» e por isso estão «disponíveis para trabalhar com ele e esperamos que nos surpreenda pela positiva».



Quanto à eventual mudança da Secretaria de Estado do Turismo (SET), e tal como já tinha manifestado, a APAVT «mantém a sua posição de estranheza. Nada o justifica, não parece existir nenhuma lógica que o justifique. O e-government é ainda um mito, não parece sensato o SET andar a correr para Lisboa a despacho, e as entidades mais representativas do sector a correrem para o Algarve para reunir com o SET. E porquê o Algarve? Porque não Lisboa, que é a região que ao nível das receitas provavelmente já ultrapassou o Algarve. E porque não o Porto, ou outra qualquer?», questiona ainda a associação.
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