EDP: Parpública decide se obrigações são convertíveis em acções

O secretário de Estado do Tesouro e Finanças revelou esta quinta-feira que a holding estatal Parpública é quem vai decidir se converte em acções as obrigações da EDP que vão ser emitidas até ao final do ano, diz a «Lusa».

O Governo aprovou esta quinta-feira, em reunião de conselho de ministros, a reprivatização de entre 3,69 e 5,0 por cento do capital social da EDP (Energias de Portugal), até ao final do ano, através de uma emissão de obrigações convertíveis.

As obrigações têm uma maturidade de 7 anos e o secretário de Estado do Tesouro e Finanças, Carlos Costa Pina, disse que a Parpública é quem vai decidir, nessa altura, se converte as obrigações em acções ou se as resgata em dinheiro.

«Quem fica com a opção relativamente ao modo de reembolso das obrigações é a Parpública que, na data de vencimento e em função das condições de mercado, optará por fazer os reembolsos em dinheiro ou em acções», afirmou.

Carlos Costa Pina admitiu que esta modalidade dá «flexibilidade» de decisão ao Governo.

Quando anunciou a sétima fase de reprivatização da EDP, em Outubro, o Governo anunciou que a operação seria feita por intermédio de emissão de obrigações susceptíveis de permuta ou reembolso com acções representativas do capital social da EDP, a emitir pela Parpública.