Quem mente compulsivamente?Eu q tento esclarecer e reproduzo despacho do MP? Ou Paulo Portas q nada explica? pic.twitter.com/F8WFIiKRYY
— Ana Gomes, MEP (@AnaGomesMEP) 30 janeiro 2015
A eurodeputada socialista considerou, na quinta-feira, haver indícios suficientes para investigar quer Paulo Portas, que como ministro da Defesa (2002 a 2005), por ter tido um «papel relevante» no negócio da compra dos submarinos. Foi esse comentário que espoletou a reação do número dois do governo, esta sexta-feira.
Não foi só um, mas sete tweets que a eurodeputada publicou no Twitter. Para além de se defender, continuou a acusar o vice-primeiro-ministro:
Quem pergunta a Paulo Portas de onde vinha fundo "ad usum delfini" que era para seu uso exclusivo? E passou-o a sucessor no #CDS/PP em 2005?
— Ana Gomes, MEP (@AnaGomesMEP) 30 janeiro 2015
Quem pergunta a Paulo Portas o que era "aquilo" q foi fazer ao Canals, aproveitando a viagem à Alemanha de q regressou a 7 Março 2005?
— Ana Gomes, MEP (@AnaGomesMEP) 30 janeiro 2015
Quem pergunta a Paulo Portas se a casa para que se mudou quando saiu do Governo em 2005 é comprada ou alugada e a quem, como, quando?
— Ana Gomes, MEP (@AnaGomesMEP) 30 janeiro 2015
Quem pergunta a PPortas q empréstimos tinha CDS/PP no BES em 2004/5? #BES a quem deu contrato financiamento dos submarinos q ESCOM vendia...
— Ana Gomes, MEP (@AnaGomesMEP) 30 janeiro 2015
Se PPortas não se lembrar d empréstimos q #CDS-PP tinha #BES em 2004/5, é perguntar a Vítor Neves e Carlos Calvário http://t.co/381vNIa0lH
— Ana Gomes, MEP (@AnaGomesMEP) 30 janeiro 2015
Claro que Abel Pinheiro, Luis Pedro Mota Soares e o Capitão Valadas devem ainda lembrar-se...
— Ana Gomes, MEP (@AnaGomesMEP) 30 janeiro 2015
Para além de Portas, também «Durão Barroso também devia ser investigado», segundo Ana Gomes. Foi ontem, em conferência de imprensa, que a eurodeputada, como assistente do processo arquivado pelo Ministério Público, requereu a abertura de instrução, contestando que os crimes de corrupção, prevaricação de titular de cargo político, fraude fiscal e branqueamento de capitais estejam prescritos.