No entanto, Cavaco alerta que «gera novos riscos» e pode causar «novas assimetrias económicas e sociais que seria irresponsável desprezar».
O alerta é feito num artigo de opinião, publicado hoje pelo jornal «Público», na véspera do segundo Conselho para a Globalização, fórum informal patrocinado pelo Presidente e parceira com a Cotec, Associação Empresarial para a Inovação, que se realiza sexta-feira, em Sintra, e reúne empresários e economistas portugueses e estrangeiros.
«A globalização gera novos riscos e pode trazer novas assimetrias económicas e sociais que seria irresponsável desprezar. Expõe as empresas a um quadro competitivo mais agressivo e exigente», lê-se no artigo, intitulado «Abraçando o mundo no século XXI».
Cavaco Silva, economista de formação, adverte que a «globalização não é um desafio neutro que se possa ignorar», afirmando que o «desafio global» pode ter uma resposta possível com «três palavras-chave», inovação, competência e flexibilidade.
A «inovação permanente», argumenta o primeiro-ministro de 1985 a 1995, é «uma exigência para todas as empresas», uma «ordem imperativa para singrarem nos mercados globais».
«As empresas que estagnarem em torno de técnicas de produção, de métodos de organização e de gestão e de práticas comerciais do passado comprometerão inexoravelmente os seus níveis competitivos», defende Cavaco Silva.
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Cavaco Silva alerta para «novos riscos» e «assimetrias económicas»
- Redação
- CPS
- 27 set 2007, 09:09
![Cavaco Silva](https://img.iol.pt/image/id/5817245/1024.jpg)
O Presidente da República, Cavaco Silva, admite que a globalização tem gerado «crescimento económico».
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