Grey Portugal estima facturar mais 400 mil euros com nova unidade para o sector farmacêutico

De acordo com o presidente do grupo para o território nacional, Victor Vasques, em declarações à Agência Financeira, a estimativa com esta unidade, passa por atingir uma facturação de 400 mil euros em 2005, «mantendo uma taxa de crescimento na ordem dos 20% nos próximos quatro anos».

Quanto ao peso desta unidade nas contas do grupo, «a estimativa para 2005 cifra-se entre 5 a 10% do total de receitas brutas», refere Victor Vasques.

A nova unidade, denominada GreyHealthcare Group, que já opera em 25 países em todo o mundo, opera não só a nível da publicidade mas também em outras áreas como a estratégia e o desenvolvimento da marca, direcção médica, relações públicas, e-marketing, marketing directo e relacional, bem como o desenvolvimento de todas as ferramentas informáticas, sendo que, segundo a mesma fonte, para Portugal vão ser desenvolvidas «estratégias locais e globais».

Quando questionado sobre o investimento realizado, o responsável explica que «o modelo de negócio e a estrutura funcional do Grupo Grey Portugal garante à Grey Healthcare Portugal os mesmos recursos da GreyHome e Beaumont Bennett», acrescentando ainda que «o investimento na Grey Healthcare foi concentrado exclusivamente na estrutura de Gestão e de contacto com cliente».

Dessa forma, o mesmo adianta que entre Janeiro e Dezembro de 2005 será feito um investimento «acumulado de cerca de 180 mil euros».

Relativamente a expectativa de clientes, Víctor Vasques refere que os targets principais são «todos os anunciantes do sector que são clientes da nossa network em 5 ou mais países», referindo como exemplos de empresas que trabalham com o GreyHealthcare Group a Procter & Gamble, a Forest, a GlaxoSmithKline, a J&J, a Aventis, a Merck, a Novartis, a AstraZeneca, a Pfizer, a Lilly, a Boehringer Ingelheim, a Allergan e a Wyeth.

No entanto, o mesmo confia contudo que existem «boas perspectivas de angariar outros anunciantes dos sector, independentemente de terem ou não vinculação à nossa network, desde que não exista conflito de interesses com qualquer dos acima referidos», salienta, afirmando que já foram desenvolvidos «múltiplos contactos» nesse sentido.