Carrefour vai sair de Portugal - TVI

Carrefour vai sair de Portugal

Carrefour

A cadeia francesa Carrefour vai sair de Portugal estando a ultimar a venda da sua operação portuguesa (composta por 12 hipermercados) a outro grupo de distribuição.

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O candidato mais provável para adquirir a rede de lojas é o grupo francês Auchan, que tem 15 hipermercados Jumbo e 2 supermercados Pão de Açúcar no mercado nacional, avançou o «Diário Económico».

Questionada sobre o desinvestimento no mercado nacional, a Carrefour limitou-se a referir que não comenta rumores, mas o jornal sabe que o negócio ficará fechado no espaço de poucos dias.

A Carrefour chegou a Portugal em 1992, altura em que inaugurou o seu primeiro hipermercado, em Telheiras. A partir daí, a expansão foi gradual até chegar às 12 unidades que detém hoje. A empresa tem ainda 11 licenças já aprovadas para a abertura de novos espaços comerciais, entre as quais estão as localizações Valongo, Famalicão e Maia.

Entre os principais motivos para a saída do grupo do País está o facto de não ser um dos principais «players» do mercado. A política internacional do grupo tem sido apostar em mercados onde tem posições privilegiadas e desinvestir nos outros, onde acaba por ser mais um operador.

Mas a liderança em Portugal seria sempre uma missão impossível para a Carrefour. Os últimos dados avançados pela Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) comprovam isso mesmo. A Sonae Distribuição domina o «ranking» do volume de vendas na distribuição alimentar, com as insígnias Continente e Modelo, com uma facturação de 3.526 milhões de euros em 2006.

Logo a seguir, surge a a Jerónimo Martins, proprietária das redes Feira Nova, Pingo Doce e Recheio, com uma facturação de 1.948 milhões de euros. E em terceiro lugar neste «ranking» está a Auchan ¿ conhecida pelos hipermercados Jumbo ¿ com vendas de 1.194 milhões de euros no ano passado.

A Carrefour aparece apenas em 6º lugar com um volume de vendas de 505 milhões de euros, um número que a distancia dos seus concorrentes. E com uma facturação a apresentar um crescimento pouco significativo, de 1% face ao exercício de 2005 (498 milhões de euros).
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