Hóquei: FC Porto «remonta» Benfica e agarra vantagem na final da Liga - TVI

Hóquei: FC Porto «remonta» Benfica e agarra vantagem na final da Liga

FC Porto-Sporting

Xavi Malián evitou partida histórica das águias. Dragões edificaram reviravolta no prolongamento

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O FC Porto triunfou, na tarde deste domingo, no jogo que inaugurou a final da Liga de hóquei em patins. Na receção ao Benfica, os comandados de Ricardo Ares forçaram prolongamento e operaram a reviravolta, vencendo por 5-3.

Entre os portistas, Ricardo Ares apostou em Xavi Malián, Hélder Nunes, Carlo Di Benedetto, Gonçalo Alves e Rafa Costa. Do outro lado, alinharam Bernardo Mendes, Nicolía, Nil Roca, Bruno Di Benedetto e Gonçalo Pinto.

Nas águias, Nuno Resende manteve Bernardo Mendes entre os postes, ainda que o habitual titular, Pedro Henriques, tenha regressado à ficha de jogo, depois de cumprir castigo.

Reveja, aqui, o filme deste «Clássico».

A primeira parte revelou um FC Porto pouco criativo, algo nervoso na construção ofensiva. Em simultâneo, os anfitriões foram pouco coesos atrás, estendendo a passadeira para sucessivas oportunidades do Benfica. Ainda que Xavi Malián somasse defesas – algumas estupendas – as águias aproveitaram o ascendente para inaugurar o marcador.

Ao nono minuto, Nil Roca procurava apoio ao centro, depois de acelerar pela direita. Todavia, os sucessivos ressaltos convidaram o espanhol a visar a baliza. E assim se descreve o 12.º golo de Nil Roca no campeonato.

 

A vantagem deu alento aos campeões nacionais, que, até ao intervalo, controlaram o ritmo da partida. Por isso, Diogo Rafael, Nil Roca, Manrubia e Zé Miranda ameaçaram duplicar a vantagem. Contudo, os remates «morriam» no muro dos dragões, ou seja, em Xavi Malián.

Na outra extremidade do campo, Bernardo Mendes continuou a somar pontos na consideração de Nuno Resende, não complicando quando chamado a intervir.

A tranquilidade das águias apenas foi testada a quatro minutos da pausa, quando, num raro momento de inspiração, Carlo Di Benedetto repôs a igualdade. Pela direita, o goleador francês disparou cruzado, descartando Bernardo Mendes do lance.

Na resposta, 25 segundos volvidos, o irmão de Carlo – Roberto Di Benedetto – devolveu a vantagem às águias (1-2).

 

 

Tal como acontecera 10 minutos antes, o golo galvanizou os campeões nacionais para novas oportunidades. Não obstante, Malián permanecia como o amuleto da casa.

Malián aponta caminho, Gonçalo Alves empata

Na etapa complementar, pouco mudou. Xavi Malián seguia em destaque, em contraste com a escassa produtividade ofensiva dos azuis e brancos. Entre faltas e paradas vistosas dos guardiões, o dragão acordou, por fim, a 7:14 minutos da buzina.

Pela esquerda, Gonçalo Alves rematou cruzado, na direção de Manrubia. Como tal, o esférico desviou no espanhol e traiu Bernardo Mendes, rolando por entre as pernas do guarda-redes. Foi o golo 47 de Gonçalo Alves na Liga. Estava reposta a igualdade (2-2).

 

Até à buzina, apenas Mena esteve próximo de marcar, naquela que seria a primeira vantagem dos anfitriões no encontro. Todavia, a igualdade prevaleceu e o nó apenas foi desfeito no prolongamento. Em simultâneo, havia também empate em faltas (8-8).

Prolongamento pintado de azul e branco

Numa tarde em que o Benfica se mostrou mais tranquilo, Nil Roca liderou as águias para nova vantagem. Depois da dupla ameaça, o espanhol ficou no radar da defesa portista. Mas, a «manta» defensiva descurou a pressão sobre Pablo Álvarez, que assinou o 2-3. Restavam 1:39 minutos para a pausa.

Menos de um minuto depois, o Benfica cometeu a décima falta, entregando a Carlo Di Benedetto nova oportunidade de festejo. Em combinação com o poste – e com Bernardo Mendes – o francês bisou no encontro.

Na segunda parte do tempo-extra, Rafa Costa vestiu a capa de herói e soltou, de vez, a festa no Dragão, assinando o 4-3 e o 5-3, quando a baliza estava já deserta. Foi o 15.º e 16.º golo do internacional português no campeonato.

 

Até final, Nicolía foi incapaz de superar Malián, depois de o FC Porto cometer a 10.ª falta. De facto, os portistas terão a agradecer ao guardião por ser «enorme», o garante de um resulto incerto até final.

 

Assim, os dragões estão na frente da final, numa eliminatória disputada à melhor de cinco jogos. Na quarta-feira, às 20h, o Benfica recebe o FC Porto.

Empatados na contagem de campeonatos (24), as águias procuram o bicampeonato – algo que não acontece desde 2016 – enquanto os dragões almejam o 15.º campeonato neste século.

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