«A renovação é para levar a sério». A frase de Manuela Ferreira Leite serviu de argumento para não aceitar há seis meses manter-se à frente da mesa do Congresso, diz o «Diário Económico». Hoje, «com a crise aberta» no PSD, a ex-ministra acredita que é altura de ela regressar e assumir os destinos da social-democracia.
Sobre o país, o seu pensamento é claro e tem defendido as mesmas ideias desde que Sócrates subiu ao poder. O ponto por que mais se bateu nos últimos anos são os impostos.
A sua convicção é de que defender a redução fiscal é assumir que as contas públicas estão consolidadas. «O que não é verdade». Por isso, acusou Sócrates de dar ao país «um sinal no sentido errado», aproveitando a redução do défice para dizer «que o país tem as contas em ordem».
Para lá do défice, Ferreira Leite considera que «tudo é negativo»: o relatório do Banco de Portugal, os dados do INE sobre consumo privado e ainda «a desaceleração de todos os elementos do investimento», diz o mesmo jornal.
Resta saber se, na hipótese de ganhar a presidência do PSD, Ferreira Leite manterá o discurso de cinto apertado, numa altura em que terá que ganhar a confiança do eleitorado.
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Manuela Ferreira Leite está preocupada com rumo da economia
- Redação
- CPS
- 23 abr 2008, 08:26
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As diferentes propostas da candidata à liderança do partido
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