Suspeito de ataque no Louvre foi interrogado, mas recusou falar - TVI

Suspeito de ataque no Louvre foi interrogado, mas recusou falar

Militar dispara sobre homem que o tentou atacar junto ao Louvre, em Paris

Autoridades desconfiam que o suspeito seja Abdallah El Hamahmy, um cidadão egípcio que publicou no Twitter uma dezena de mensagens em árabe minutos depois do ataque

O suspeito do ataque de sexta-feira no Museu do Louvre, em Paris, foi interrogado pela primeira vez, mas recusou falar com os investigadores, disseram fontes judiciais.

De momento não quer falar”, disseram.

O suspeito, que as autoridades pensam ser um cidadão egípcio, foi atingido com quatro tiros no abdómen depois de atacar um grupo de militares com uma faca, estando a melhorar sem que “o seu prognóstico vital esteja em causa”, segundo fonte próxima do inquérito citada pela agência France-Presse.

As autoridades estão a analisar as comunicações no Twitter de um egípcio chamado Abdallah El Hamahmy, em cuja conta foi publicada uma dezena de mensagens em árabe minutos depois do ataque, entre as 09:27 e as 09:34 de sexta-feira.

Em nome de Alá... para os nossos irmãos na Síria e combatentes em todo o mundo", escreveu El Hamahmy, um minuto antes de publicar outro 'tweet' com uma referência ao grupo extremista Estado Islâmico.

As autoridades determinaram que Hamahmy entrou ilegalmente em França, num voo do Dubai, a 26 de janeiro, e alugou um apartamento caro perto dos Campos Elísios, segundo fontes ligadas ao processo citadas pela mesma agência.

Um militar disparou sobre um homem que o tentou atacar com uma faca junto ao museu do Louvre, em Paris. O chefe da polícia de Paris, Michel Cadot, fala em "tentativa de ataque terrorista" e que o suspeito gritou em árabe "Allahu Akbar" (Deus é grande) antes de atacar o militar.

O primeiro-ministro francês, Bernard Cazeneuve, disse que foi “visivelmente” um ato de terrorismo.

Continue a ler esta notícia