Mais, estes problemas foram comunicados cinco vezes antes de Liao Chien-tsung ter avisado a falha no motor, através da expressão: «Mayday! Mayday! Flameout!».
«O primeiro motor teve um problema apenas 37 segundos depois da descolagem, a 1200 pés de altitude»
A tragédia aconteceu porque os dois motores falharam, um a seguir ao outro, e o aparelho, um ATR 72, não conseguiu ganhar impulso suficiente na descolagem.
Primeiro, um dos motores incendiou-se. O piloto anunciou então à torre de controlo a falha de energia, através da expressão «Flameout».
A tripulação é ouvida depois a discutir se se desligava ou não o segundo motor antes que este perdesse também energia. O comando acabou por reduzir a aceleração deste engenho e, após este se ter desligado, tentaram reinicia-lo, mas sem conseguirem o impulso suficiente. Thomas Wang não esclareceu, no entanto, a razão para este motor ter sido reiniciado.
O piloto foi considerado um herói por ter conseguido desviar-se dos edifícios na zona onde o aparelho se despenhou. Segundo a imprensa local, Liao Chien-tsung ainda estava agarrado ao joystick do avião quando o seu corpo foi encontrado.
Esta sexta-feira foram resgatados mais quatro corpos do rio Keelung, em Taipei, subindo assim para 35 o número de pessoas que morreram no voo GE235 da TransAsia. Recorde-se que as imagens impressionantes do incidente foram registadas em vídeo.