Maquinista de Maelbeek: "Ver corpos caídos no chão deixa marca” - TVI

Maquinista de Maelbeek: "Ver corpos caídos no chão deixa marca”

  • Tomásia Sousa
  • 23 mar 2016, 16:45
Christian Delhase

Christian Delhase dirigia o metro onde se fez explodir o bombista suicida Khalid El Bakraoui. Chocado, o maquinista contou à televisão belga os momentos de pânico a que assistiu em Maelbeek

Christian Delhase é o maquinista que dirigia o metro atacado esta terça-feira em Bruxelas por um bombista-suicida. O homem contou a uma televisão belga os momentos de pânico a que assistiu na estação de Maelbeek.

Eram 9:15 quando o bombista suicida Khalid El Bakraoui se fez explodir na segunda carruagem do metro.

O maquinista contou à RTBF que inicialmente pensou que se tratasse de um problema técnico na carruagem, mas depressa percebeu que era algo mais sério. O homem parou de imediato o comboio e começou a ajudar os passageiros.

Fiz o que tinha de fazer. Não tinha sequer uma ferida. Cumpri imediatamente os procedimentos, é tudo o que posso dizer”, explicou.

Christian Delhase, que vive em Bruxelas, está chocado com tudo o que viveu esta terça-feira.

Ver corpos caídos no chão é algo que deixa marca”, confessou.

Mais tarde, numa publicação no Facebook, Christian Delhase tranquilizou os seus familiares e amigos. “Está tudo bem comigo”, escreveu.

POUR TOUT LE MONDE ,MERCI POUR VOS APPELS,PAPY VA BIEN ,tout ok avec moi

Publicado por Christian Delhasse em  Terça-feira, 22 de Março de 2016

O ataque na estação de metro em Maelbeek provou pelo menos 20 mortos e várias dezenas de feridos.

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