Os dados disponibilizados pelo Bloqued in China também apoiam esta informação, indicando que o Instagram não está acessível em vários pontos do país, como Pequim ou Shenzhen, e sugerindo ainda que o acesso ao Facebook também terá sido limitado.
A medida surge num momento em que imagens de violência em Hong Kong estão a ser divulgadas pelos órgãos de comunicação social, um pouco por todo o mundo, e a ameaçar o estatuto de paraíso financeiro da antiga colónia britânica. Muitas das fotografias têm sido marcadas com a hashtag #OcuppyCentral, que foi bloqueada este domingo na rede social Weibo, a versão chinesa do Twitter.
Apesar de o acesso ao site estar bloqueado, os utilizadores continuam a conseguir publicar ficheiros na rede. A partilha de momentos que documentam a revolta não pára de aumentar.
Depois de uma semana de manifestações iniciada por movimentos estudantis, este fim de semana polícia e manifestantes envolveram-se em confrontos. A polícia lançou gás lacrimogéneo e gás pimenta contra as milhares de pessoas que se reuniram junto à sede do governo local. Pelo menos 78 cidadãos foram detidos.
Na origem dos protestos estão as condições que Pequim pretende impor, a partir de 2017, nas eleições para chefe de governo. O país recusa-se a garantir pleno sufrágio universal em Hong Kong.
O governo do Presidente Xi Jinping considerou as manifestações ilegais e aprovou a repressão do governo local de CY Leung.
Esta segunda-feira, as autoridades anunciaram a retirada da polícia das ruas.
No entanto, milhares continuam concentrados em protesto, reivindicando a eleição democrática do chefe do Executivo.