Cavaco condena «violação de direitos humanos» na Coreia do Norte - TVI

Cavaco condena «violação de direitos humanos» na Coreia do Norte

Cavaco Silva

Presidente da República de visita à Coreia do Sul

Atualizada às 09:14

O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, repudiou esta segunda-feira em Seul «a violação de direitos humanos que ocorre na Coreia do Norte», que classificou de «crime contra a Humanidade».

«Consideramos que a violação dos direitos humanos que ocorre na Coreia do Norte é, de facto, um crime contra a Humanidade», declarou o chefe de Estado português numa conferência de imprensa após um encontro com a Presidente sul-coreana, Park Geun-hye, o último ponto do programa da sua visita oficial de dois dias à República da Coreia.

Durante o encontro, Cavaco Silva transmitiu à sua homóloga que a posição de Portugal «é muito clara na condenação dos ensaios nucleares, tal como é muito clara no que respeita às ameaças que de vez em quando são feitas na utilização de mísseis».

O Presidente felicitou Park Geun-hye pelo seu plano para a reunificação da Coreia, dividida desde 1945, com as duas partes a reclamarem a soberania total da península.

«Consideramos um plano construtivo, apostando no diálogo, mas também para promover a paz, a segurança nesta região e dar um contributo para a melhoria do respeito dos direitos humanos na Coreia do Norte», afirmou Cavaco Silva.

Por seu lado, a Presidente agradeceu o «firme apoio» português à «visão de reunificação e à política voltada para a Coreia do Norte».

Recordar ferry naufragado

O Presidente da República, Cavaco Silva, transmitiu solidariedade à sua homóloga sul-coreana pelo «trágico acidente» do ferry Sewol, no qual morreram centenas de pessoas, ma maioria jovens, a 16 de abril.

«Quero, em primeiro lugar, dirigir uma palavra de solidariedade face ao trágico naufrágio do ferry Sewol», disse o chefe de Estado português, no início de um encontro com a Presidente sul-coreana, Park Geun-hye, no âmbito da visita oficial de dois dias que realiza à Coreia do Sul.

Cavaco Silva disse que «o povo português acompanhou, partilhou a dor do povo amigo coreano nessa tragédia em que perderam a vida tantos jovens coreanos».

O ferry, que naufragou a 16 de abril, transportava mais de 450 pessoas.
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