O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou este domingo, no arranque da sua primeira visita oficial à Ásia, que a Coreia do Norte constitui “um grande problema” que tem de “ser resolvido.
Houve 25 anos de fraqueza total relativamente à forma de lidar com a Coreia do Norte", disse aos jornalistas que seguiam a bordo do Air Force One, que aterrou este domingo no Japão.
Mais tarde, já na base aérea de Yokota, diante das tropas norte-americanas destacadas no Japão, o presidente norte-americano deixou o aviso de que “nenhum regime nem nenhum ditador deveriam subestimar a determinação dos Estados Unidos”, numa referência velada à Coreia do Norte.
Apesar de não ter mencionado diretamente a Coreia do Norte, advertiu que “nenhum país pode impor-se às capacidades militares norte-americanas”, e assinalou que as tropas dos Estados Unidos “não irão vacilar nem um instante diante de qualquer ameaça”.
Donald Trump chegou este domingo ao Japão, a primeira etapa da sua primeira visita oficial à Ásia que o levará depois à Coreia do Sul, China, Vietname e Filipinas.
O Air Force One, procedente do Havai, aterrou pelas 10:38 (01:38 em Lisboa) na base militar norte-americana de Yokota, a 40 quilómetros a oeste de Tóquio.
Donald Trump foi recebido por uma comitiva da embaixada dos Estados Unidos e pelas tropas norte-americanas destacadas no Japão.
Analistas têm advertido que a presença do presidente dos Estados Unidos na Ásia pode desencadear uma ação provocadora por parte da Coreia do Norte, como a realização de um teste de míssil.
Trump afirmou que durante esta visita à Ásia deverá reunir-se com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, à margem de uma cimeira.
"Sim, penso que está previsto encontrar-me com Putin”, disse aos jornalistas, a bordo do Air Force One, que aterrou hoje no Japão.
Nós queremos a ajuda de Putin relativamente à [crise da] Coreia do Norte”, sublinhou, indicando que vai reunir-se com uma série de líderes mundiais durante a viagem para discutir formas de exercer pressão sobre o regime de Pyongyang.