Anderson Cooper, um dos mais proeminentes jornalistas da CNN, foi atacado no Cairo, juntamente com a sua equipa, por apoiantes do presidente Hosni Mubarak. Um outro repórter da televisão Al Arabiya também foi vítima de agressões e teve de ser hospitalizado. Outros quatros jornalistas israelitas foram detidos.
No seu blogue alojados na página no site da cadeia noticiosa norte-americana, Cooper relata os momentos tensos pelos quais passou quando tentava fazer reportagem na Praça Tahrir, onde se registaram
violentos confrontos
.
De acordo com o jornalista, ele, a sua produtora e o repórter de imagem foram atacados com murros e pontapés, tendo de fugir da multidão (
veja o relato do incidente pelo próprio jornalista
).
Este não foi um caso isolado. Um dos jornalistas da cadeia Al Arabiya também foi atacado, tal como a equipa que o acompanhava. De acordo com o canal televisivo, Ahmed Bagatu teve de ser hospitalizado.
A agência Associated Press também noticiou que dois jornalistas seus foram alvo da violência da multidão, tal como um jornalista belga, que foi posteriormente detido e acusado de ser um espião, por parte de agentes à civil.
Além destes casos, a Rádio Israel dá conta de quatro jornalistas israelitas detidos, acusados de violar o recolher obrigatório e de entrarem no país com vistos de turista, em vez de com vistos de trabalho.
Três destes jornalistas trabalham para a televisão «Channel 2 News» e o outro para o site noticioso em árabe que não foi identificado.
A cadeia noticiosa Al Jazeera, que tem feito uma cobertura ininterrupta desta crise, também viu seis jornalistas seus detidos (um deles
um português
). Nenhum dos seus repórteres no terreno está a ser identificado durante as emissões, como medida de segurança.
Anderson Cooper entre vários jornalistas agredidos e detidos no Cairo
- Redação
- 2 fev 2011, 18:31
Jornalista da CNN estava em reportagem na Praça Tahrir com foi esmurrado e pontapeado
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