A Islândia elegeu um parlamento maioritariamente composto por mulheres, pela primeira vez na história da Europa, segundo os resultados finais conhecidos este domingo.
Nas eleições gerais realizadas este sábado, a coligação de esquerda-direita conseguiu assegurar a maioria, mas ainda há dúvidas sobre quem será o próximo primeiro-ministro.
Os três partidos da coligação que está no poder asseguraram 37 dos 63 lugares no parlamento e vão iniciar agora negociações para formar governo.
33 lugares do parlamento serão ocupados por mulheres, no país que já é considerado o que garante maior igualdade de género há 12 anos consecutivos.
Na Europa, apenas a Suécia e a Finlândia se aproximam destes números, com 47% e 46% de deputadas, respetivamente.
Segundo dados do Banco Mundial, citados pela Reuters, no mundo só há três países com uma maioria feminina no parlamento: Ruanda, Cuba e Emirados Árabes Unidos.
A distribuição dos votos entre os três
Nas eleições islandesas deste fim de semana, o conservador Partido da Independência foi o mais votado em todo o país e conquistou 16 lugares no parlamento islandês.
O Partido Progressista - de centro-direita - arrecadou mais cinco lugares do que há quatro anos, num total de 13.
O Movimento de Esquerda Verde, da atual primeira-ministra Katrin Jakobsdottir, perdeu três lugares em relação a 2017, num total de agora oito.