ETA quer manter estrutura na clandestinidade

O ministro do interior espanhol, Jorge Fernández Díaz, assegurou que existem «movimentos e actividades» na ETA destinados a «manter a estrutura escondida na clandestinidade» e que o grupo dispõe de armamento e explosivos.

Numa visita ao País Basco, disse que a intenção é «unir esforços para vencer esta luta». Na sua opinião, a ETA tomou a decisão de abandonar a actividade armada «não por conveniência democrática, ética e moral», mas por «táctiva», porque o estado de Direito conseguiu que a capacidade operativa do grupo tenha sido diminuída. «O Estado de Direito venceu», disse, em declarações citadas pela agência Europapress.

«A nossa obrigação é continuar vigilantes», frisou, garantindo: «Se actuarmos com inteligência, firmeza, sentido comum, com lealdade institucional, se mantivermos a unidade entre o Governo de Espanha e o Governo Vasco e os partidos democráticos, a sociedade vai ganhar a batalha. E estamos convencidos que o vamos conseguir».