Um juiz federal ordenou, quarta-feira, a libertação de cinco argelinos detidos em Guantanamo, Cuba, e mandou soltar outro cidadão do mesmo país na quinta-feira.
No caso dos primeiros cinco detidos, o juiz Richard Leon disse que a suspeita do governo dos Estados Unidos, que considerava os presos como membros da organização terrorista al-Qaeda, «não era credível».
Quanto ao sexto argelino que estava detido em Guantanamo, Leon disse «não existirem razões para pensar que o homem pudesse fazer parte de um plano de ataque da mesma organização».
O cidadão da Argélia era ainda acusado ajudar pessoas a entrar no Afeganistão para se juntarem à organização de Bin Laden, algo que o juiz também considerou «pouco credível».
Vários analistas políticos norte-americanos têm dito, em vários órgãos de comunicação social dos Estados Unidos, que se trata do fim da estratégia da administração Bush de capturar e manter presos, de forma infundada, suspeitos de práticas terroristas.
Guantanamo: libertados seis suspeitos de terrorismo
- Redação
- SM
- 21 nov 2008, 07:10
Juiz considerou que a suspeita de que fariam parte da al-Qaeda não é credível
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