Um estudo recente divulga nos EUA revela que 1,3 milhões de americanos voltaram a fumar depois do 11 de Setembro. Os especialistas acreditam que este aumento tenha sido causado pelo stress relacionado com o ataque terrorista e sugerem que após as tragédias traumáticas as vítimas recebam terapia e substitutos de nicotina grátis.
O número de fumadores que tinham conseguido deixar o hábito, mas que voltaram a reincidir aumentou 2,3% desde o ataque que levou a vida a cerca de três mil pessoas.
O responsável pelo estudo Michael Pesko, do Weill Cornell Medical College, acredita que estas informações «mostram os custos escondidos do terrrorismo».
Os cientistas basearam-se em inquéritos telefónicos feitos em todos os estados norte-americanos e que tinham como objetivo identificar comportamentos de risco como fumar e beber. A análise às respostas de mas de 1,6 milhões de adultos concluí que, nos dois anos seguintes ao atentado, entre 900 mil e 1.3 milhões de americanos tinha voltado a fumar.
«Este estudo fornece a primeira estimativa fiel da relação do stress com o tabaco e descobrir que houve um aumento tão grande em toda a nação, ao que parece devido a um evento, é extraordinário. Eu fiquei realmente surpreso ao descobrir que ex-fumadores tinham voltado ao hábito. Esperava ver um impacto apenas na área de Nova Iorque», disse.
O estudo publicado no jornal Contemporary Economic Policy sugere que os eventos traumáticos têm um impacto negativo na saúde pública.
Mais de um milhão voltou a fumar depois do 11 de Setembro
- Redação
- CLC
- 23 jun 2013, 13:48
Estudo agora revelado apurou os efeitos do stress em eventos traumáticos
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