«Ucrânia não vai ceder um centímetro de território à Rússia» - TVI

«Ucrânia não vai ceder um centímetro de território à Rússia»

Primeiro-ministro ucraniano avisa Vladimir Putin, num dia marcado por manifestações que acabaram em confrontos na Crimeia

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A Ucrânia não vai ceder «nem um centímetro do seu território à Rússia», garantiu este domingo o primeiro-ministro da Ucrânia, durante um discurso num comício que assinala o 200.º aniversário do nascimento de Taras Chevtchenko, símbolo local da independência.

«É a nossa terra, não vamos ceder nem um centímetro. Que a Rússia e o seu presidente o saibam», disse Arseni Iatseniouk.

O discurso do primeiro-ministro ucraniano acontece num contexto de confrontos em várias cidades mais a leste, como Kiev ou Simperofol, onde os manifestantes pró e anti-intervenção russa procuraram aproveitar a data simbólica para marcar posição sobre a presença de forças russas no território ucraniano.

As várias manifestações organizadas pelos defensores da intervenção russa e pelos apoiantes da integridade territorial da Ucrânia acabaram em confrontos em Simferopol, uma das mais importantes cidades da Crimeia, reportam as agências de notícias internacionais.

As várias manifestações organizadas para defender os dois lados em conflito acabaram por se encontrar, o que deu lugar a confrontos, de acordo com as agências de notícias internacionais.

As autoridades de Kiev devem bloquear a candidatura presidencial do líder do movimento nacionalista Pravy Sektor (partido setor direito), Dmytro Yarosh, afirmou hoje o chefe do Departamento de Direitos do Homem da diplomacia russa.

«As autoridades em Kiev e os seus protetores ocidentais devem fechar o caminho para o poder do neo-fascita Dmytro Yarosh e dos seus partidários», escreveu no Twitter Konstantin Dolgov, chefe do Departamento de Direitos do Homem do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia.

Pravy Sektor anunciou na sexta-feira que iria candidatar-se às eleições presidenciais na Ucrânia agendadas para o dia 25 de maio e garantiu que estava pronto para entrar em guerra com a Rússia.
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