O governo da Jordânia já confirmou a morte, enquanto as Forças Armadas da Jordânia, em comunicado, prometeram vingança.
Segundo a televisão estatal, o rei Abdullah, que se encontrava nos Estados Unidos, vai regressar de imediato à Jordânia.
Já circulam imagens que mostram Maaz al-Kassasbeh a ser queimado vivo, mas as agências internacionais garantem que a sua veracidade ainda não foi confirmada.
New: #ISIS #Jordanianpilot gives news-style monologue bearing a black eye before being burned alive #Wakeuptwitter pic.twitter.com/mCt4h5HVVx
— Rita Katz (@Rita_Katz) 3 fevereiro 2015
A Casa Branca assegurou que está a tentar confirmar se o vídeo é verdadeiro e quando foi gravado e aproveitou para condenar «as ações do Estado Islâmico. «Apelamos à libertação imediata de todos os reféns do EI. Expressamos a nossa solidariedade com o governo e o povo jordano», disse uma porta-voz, citada pela Reuters.
O presidente norte-americano, Barack Obama, também já reagiu à divulgação do vídeo, garantindo que, se este for autêntico, a «determinação» da coligação internacional para «destruir» o Estado Islâmico será «redobrada».
«É mais uma prova da maldade e barbaridade desta organização. Seja qual for a ideologia em nome da qual eles agem, está falida».
A Jordânia estava a negociar a libertação do piloto da força aérea Maaz al-Kassasbeh, admitindo a troca por uma prisioneira iraquiana. Sajida al-Rishawi foi condenada à morte na Jordânia por atentados bombistas realizados em 2005 e a sua libertação era desejada pelos jihadistas.
O piloto jordano de 26 anos que agora foi queimado vivo tinha sido capturado pelo Estado Islâmico após a queda do seu avião na Síria, em dezembro.