Cratera gigante «misteriosa» apareceu no «fim do mundo» - TVI

Cratera gigante «misteriosa» apareceu no «fim do mundo»

Cratera gigante «misteriosa» apareceu no «fim do mundo»

Buraco foi detetado por helicópteros na península de Yamal, na Sibéria

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Uma cratera gigante, com cerca de 80 metros de largura, foi detetada na península de Yamal, na zona norte da Sibéria, escreve o «Siberian Times». Uma região conhecida como «o fim do mundo». Através das imagens captadas, em vídeo, foi possível calcular o diâmetro do buraco, mas a profundidade ainda é desconhecida.

Uma equipa de cientistas foi enviada para o local para estudar a cratera, cuja origem é desconhecida. Deve chegar esta quarta-feira ao local. No entanto, foram já avançadas várias possibilidades para a sua existência. Uma delas está relacionada com o aquecimento global. Outras colocam a possibilidade de se tratar do local de impacto de um meteorito ou, ainda, de ser apenas a consequência do colapso do solo.

O buraco está situado a próximo de uma zona florestal, a cerca de 30 quilómetros do maior campo de gás de Yamal, o Bovanenkovo. A maioria dos especialistas ouvidos sobre a misteriosa cratera acredita que «há uma explicação cientifica» para a sua existência, mas na Internet já há quem defenda que se trata «da prova da aterragem de um OVNI».

Uma reportagem da Zvezda TV avança que a cor escura em redor do buraco indica uma exposição a «temperatura» sem, no entanto, explicar que tipo de temperatura ou sob que forma.

A expedição de cientistas, patrocinada pelas autoridades locais, que vai ao local inclui dois especialistas do Centro de Estudos do Ártico e um do Instituto Cryosphere, pertencente à Academia de Ciências russa. Vão retirar amostras de solo, ar e água e serão acompanhados por um membro do ministério das emergências local.

Aliás, um porta-voz do ministério, segundo escreve o «Siberian Times», já terá dito que ainda é cedo para saber do que se trata, mas tudo indica que «não é um buraco causado pela queda de um meteorito».



Inicialmente, suspeitou-se que a cratera seria «falsa», mas as novas imagens mostram que é verdadeira. Apesar de ninguém saber ao certo quando se formou, especialistas apontam para que exista há dois anos.

Anna Kurchatova, do Centro de Estudos do Ártico, pensa que o buraco se formou após uma mistura de água, sal e gás que resultou numa explosão no sub-solo. Um incidente fruto do aquecimento global, acrescenta.

Considerando que esta é uma zona rica em gás e com muitos gasodutos, a possibilidade de surgirem mais buracos está a assustar as autoridades.
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