«Não se acaba com o terrorismo com ataques aéreos. Tropas que conhecem o terreno são essenciais. É por isso que não há grandes resultados a registar nos dois meses de ataques levados a cabo pela coligação. Não é verdade que os ataques aéreos sejam eficazes».
A revista perguntou ao líder sírio, que enfrenta uma guerra civil há quase três anos a que se juntou entretanto a batalha contra o Estado Islâmico, se receia ter o mesmo fim de Khadafi.
Assad respondeu que «o capitão nunca pensa na sua morte, ou na vida, ele pensa em salvar o seu barco. Se ele pensa em afundar-se, toda a genta morre. Estou a fazer o meu melhor para salvar o país. O meu objetivo nunca foi continuar como presidente, nem antes nem depois da crise.
O presidente sírio desvalorizou também a posição do presidente francês, François Hollande, que o considera um «adversário».
«Não se trata de uma questão de relações pessoais. Na verdade, nem o conheço.(…)Não sou nem inimigo nem rival de Hollande. O Estado Islâmico é o seu rival».
No entanto, sublinhou que a «presente administração francesa está a agir contra os interesses do povo sírio».