Ramos-Horta vai ser operado pela quarta vez - TVI

Ramos-Horta vai ser operado pela quarta vez

Ramos Horta (foto Lusa)

Presidente de Timor-Leste está «em boas condições, mas ainda ventilado»

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O Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, vai ser operado pela quarta vez, nesta terça-feira, na sequência do atentado que foi alvo em Dili, confirmou o seu porta-voz ao PortugalDiário.

«O Presidente vai voltar a ser operado nesta terça-feira, num procedimento normal para tapar as feridas resultados do ataque. Segundo os médicos, está a recuperar bem, ainda se encontra ventilado, uma vez que existe a necessidade de se manter parado para sarar as feridas mais facilmente. O corpo clínico responsável pelo tratamento assegura estar muito satisfeito com a recuperação», frisou

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Esta será a quarta operação de Ramos-Horta desde que foi transportado para o «Royal Hospital» de Darwin, na Austrália. «Continuamos a acompanhar de perto a situação e temos recebido muitas mensagens de apoio, de todo o mundo, tanto aqui na Austrália, como em Timor, através de carta, e-mails e de outras formas. Toda a gente aguarda pela rápida recuperação do presidente», frisou o porta-voz.

Detenções em Dili.

Entretanto, em Dili, o procurador-geral, Longuinhos Monteiro, explicou a detenção da conselheira legal de Alfredo Reinado. A detenção aconteceu no âmbito de uma investigação que levou à prisão mais 18 suspeitos, sendo que a advogado deverá ter sido chamada apenas como testemunha.

«Os indicadores iniciais apontam para uma ligação entre eles. Nomeadamente, na noite de dia 10, estiveram juntos, e mesmo de manhã. Consideramos que deve saber algo sobre o plano para raptar o presidente e o primeiro-ministro», referiu Monteiro, considerando que Ângela Pires deverá ser acusada de conspiração, quando for levada a tribunal: «Não será pelo ataque, mas por saber algo sobre o eventual planeamento. Como cidadão, todos devemos informar as autoridades se soubermos algo sobre um eventual ataque ao Estado», referiu o procurador-geral em conferência de imprensa.

À margem desta situação, a polícia local deteve mais de duzentas pessoas por terem violado o estado de emergência decretado logo após os ataques. «Este indivíduos foram detidos por estarem a circular durante a noite, o que vai contra a lei instaurada», informou o comandante Mateus Fernandes.
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