Americano que queria matar Bin Laden não tem problemas mentais - TVI

Americano que queria matar Bin Laden não tem problemas mentais

Americano

Gary Faulkner foi transferido, mas ainda não está acusado de nada

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O norte-americano que queria matar Bin Laden foi transferido pelo governo paquistanês para a capital, Islamabad, avança a CNN.

Gary Faulkner ainda está a ser interrogado, no entanto, não pendem quaisquer acusações sobre ele. O jovem foi submetido a um exame médico, que revelou que ele não apresenta problemas psicológicos.

Gary contou às autoridades que anda a perseguir Bin Laden desde 2001 e que já foi ao Paquistão seis vezes, tendo sido esta a sétima deslocação.

Um porta-voz da embaixada norte-americana referiu que ainda não tiveram acesso a Faulkner e que desconhecem os exames feitos pelos médicos. O irmão, Scott Faulkner, garantiu que Gary não sofre de distúrbios mentais.

«Ele não é esquizofrénico. Ele não ouve vozes. Deus não lhe está a dizer: Gary, vai apanhá-lo, vai apanhá-lo. Ele é uma pessoa normal», assegurou.

«O meu irmão não é louco. É bastante inteligente, ama o seu país e não esqueceu o que Osama [bin Laden] lhe fez», acrescentou.

Scott afirmou que o irmão achava que o governo norte-americano não estava a fazer o suficiente para levar Bin Laden perante a justiça e que ele poderia «misturar-se com a população local e alcançar sítios que os militares não conseguiam».

«Ele tinha uma longa barba. Quando usava o manto, parecia um talibã. A única maneira de descobrir que ele não era um talibã foi quando ele falou», contou o irmão.
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