O primeiro-ministro tailandês, Abhisit Vejjajiva, rejeitou, esta segunda-feira, dissolver o Parlamento, em resposta à exigência feita por milhares de manifestantes reunidos junto à sede do quartel do exército onde o ministro se encontrava.
A manifestação foi uma das maiores dos últimos anos, adianta a BBC. Apesar de serem protestos pacíficos, dois soldados foram feridos na sequência de uma explosão. Cerca de 50 mil soldados e polícia foram destacados para reforçar a segurança em Banguecoque.
Abhisit Vejjajiva anunciou na televisão que é necessário ouvir não só os manifestantes, mas também outras pessoas. «As eleições devem ser realizadas com calma e de acordo com as regras», sustentou, acrescentando que não vai ceder às exigências de dissolver o Parlamento.
Cerca de 100 mil manifestantes participaram em comícios no domingo, que terminaram com um vídeo do ex-primeiro-ministro Thaksin, que afirmou à multidão que estavam a trazer a democracia para a Tailândia.
Os manifestantes declararam-se preparados para ficar na capital durante cinco dias, de forma a pressionar o Governo a realizar novas eleições, sustentando que o actual Governo foi estabelecido de forma ilegal.
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Protesto inunda ruas da Tailândia
- Redação
- VG
- 15 mar 2010, 11:58
![Manifestações na Tailândia](https://img.iol.pt/image/id/13233026/1024.jpg)
Manifestantes pedem dissolução do Parlamento. Governo já disse que não o vai fazer
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