Grã-Bretanha retira todos os diplomatas da Síria - TVI

Grã-Bretanha retira todos os diplomatas da Síria

Kuwait corta relações com Assad e pede a sua acusação

A Grã-Bretanha decidiu retirar todos seus representantes diplomáticos da Síria invocando razões de segurança para explicitar que não é uma quebra de relações diplomáticas.

A notícia da agência Reuters segue-se à condenação desta quinta-feira pelo Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas em relação ao país governado por Bashar Al-Assad.

«Consideramos que nesta altura a deterioração da segurança em Damasco coloca os funcionários da nossa embaixada em risco e decidimos retirá-los», declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros inglês, William Hague.

Um porta-voz do ministério britânico citado pela Reuters confirmou a manutenção das relações diplomáticas: «A embaixada [síria] em Londres continuará aberta para que possamos ter um canal de comunicações com o regime sírio.»

A resolução do órgão da ONU condena a escalada de violência que pode significar crimes contra a humanidade e pede o cessar de ataques contra civis.

A votação dos 47 membros foi suporatada por 37, com três votos cntra (onde se incluem Rússia e China) e com mais três abstenções ¿ quatro dos membros não estiveram presentes.

O parlamento Kuwait anunciou, entretanto, também já nesta quinta-feira, que apoia o Exército da Síria Livre (composto por desertores das forças governamentais e voluntários) e demandou o governo kuwaitiano a cortar relações com o presidente sírio.

Os parlamentares do Kuwait também pedem a acusação de Assad por crimes contra o seu povo.
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