Moçambique: raptos podem estar ligados a grupo nigeriano - TVI

Moçambique: raptos podem estar ligados a grupo nigeriano

Moçambique

Hoje houve uma manifestação contra alegados polícias suspeitos de extorsão

Atualizada às 16:33

Em Moçambique, o medo vai tomando conta da população, perante a onda de raptos.

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Surgem entretanto notícias de que o desaparecimento dos três portugueses pode estar ligado a um grupo nigeriano, de acordo com o «Diário de Notícias» que cita fonte diplomática.

Cerca de 40 alunos já saíram da escola portuguesa de Maputo e regressaram a Portugal.

E agora chegam relatos de tentativa de extorsão por parte da própria polícia.

Maputo acordou com uma manifestação. Cerca de 50 antigos agentes da polícia secreta protestaram em frente da Presidência da República, segundo avança a imprensa local. Tudo pacífico, mas o suficiente para que várias mães portuguesas fossem até à escola buscar as crianças.

A tormenta que também se estende à própria polícia. A TVI teve acesso a um email que circula entre a comunidade portuguesa e que dá conta de um episódio que terá acontecido na noite de sábado.

«O meu sogro, no sábado pelas 20h no semáforo do Bairro Patrice foi abordado por 3 supostos cinzentinhos devidamente fardados com coletes e armas. Introduziram-se na viatura que ele conduzia e exigiram dinheiro sob ameaça de morte. Dirijiram-se até ao ATM do standard nas Bananeiras e conseguiram extorquir 5.000 mt. Não satisfeitos e exigindo mais, voltaram até ao ATM do estádio, mas a ATM estava fora do serviço!

A história acabou com o homem a conseguir fugir e a queixar-se aos militares desta tentativa de extorsão de supostos polícias. Algo que já acontecia mesmo antes desta onda de raptos.

Entretanto, foi noticiado que a criança moçambicana de três anos que tinha sido raptada, na terça-feira, na Matola, quando brincava com o irmão, já foi libertada. As informações são escassas mas há informação de que este rapto teve contornos diferentes daqueles que envolvem os três portugueses.

No caso desta criança, suspeita-se de que a empregada doméstica esteve envolvida no sequestro.
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