Obama culpa líder republicano por paralisação orçamental - TVI

Obama culpa líder republicano por paralisação orçamental

  • tvi24
  • Hugo Beleza
  • 5 out 2013, 21:33
Barack Obama

Presidente dos EUA diz, em entrevista, acreditar que o aumento do limite de dívida norte-americana vai ser aprovado

O Presidente dos EUA, Barack Obama, responsabilizou o presidente da Câmara dos Representantes pela paralisação do governo federal. Desde terça-feira, fecharam repartições públicas, museus, parques e monumentos e mais de 800 mil funcionários estão em casa com licença sem vencimento Tudo devido ao desacordo orçamental entre Republicanos e Democratas. Mas numa entrevista à agência Associated Press, Barack Obama diz acreditar que os republicanos vão mesmo aprovar o aumento do limite de dívida norte-americana.

Com orçamentos reféns de diferenças ideológicas, as finanças dos Estados Unidos funcionam, desde 2009, à base de acordos pontuais. O último deles devia ter sido assinado até segunda-feira, mas não foi. No dia seguinte, entrou em vigor uma paralisação automática do governo. Tudo isto por causa da reforma da saúde de Barack Obama, que na entrevista à Associated Press disse que o braço-de-ferro tem de acabar.

Fecharam repartições públicas, museus, parques e monumentos. Mais de 800 mil funcionários estão em licença sem vencimento. A Câmara dos Representantes aprovou este sábado um projeto-lei que prevê que venham a ser pagos por estes dias.

Obama acredita que há congressistas suficientes para acabar com o impasse. Para o chefe de Estado, o único entrave é o presidente da Câmara dos Representantes, John Boenher. Obama acusa-o de adiar uma votação para obter mais concessões e aponta-lhe a mesma responsabilidade à falta de acordo sobre o aumento do teto da dívida.

O presidente dos EUA considera impensável que o aumento do limite da dívida não seja aprovado. Até porque se aproxima o dia 17 de outubro, data em que se prevê que os gastos batam naquele teto e se nada for feito o país entra em incumprimento. Um cenário com consequências muito piores do que aquelas que os Estados Unidos sentem desde terça-feira.
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