Sarkozy apela à união da direita contra Hollande - TVI

Sarkozy apela à união da direita contra Hollande

Presidente francês e candidato do UMP pediu três debates com o adversário socialista

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O Presidente recandidato às presidenciais francesas, Nicolas Sarkozy, que as projeções colocam atrás do socialista na primeira volta do escrutínio, apelou este domingo a uma união da direita e pediu três debates com Hollande antes da segunda volta, noticia a Lusa.

De acordo com as últimas projeções divulgadas pela televisão pública francesa TF2, o socialista François Hollande venceu a primeira volta das eleições, com 28,3 por cento dos votos. O Presidente recandidato, Nicolas Sarkozy, teve 25,8 por cento dos votos.

A falar aos seus apoiantes, Nicolas Sarkozy afirmou que os resultados desta eleição são «um voto de crise», reflexo da «inquietude» e do «sofrimento» dos franceses, que ele, sublinhou, «conhece» e «compreende».

«O momento crucial chegou. O da confrontação de projetos e de escolha de personalidades. Está em causa a escolha de quem deverá proteger os franceses nos próximos cinco anos», afirmou.

Sarkozy prometeu que aplicará «toda a [sua] energia» para que «a França não conheça a sorte dos [seus] vizinhos europeus». O Presidente cessante, que as sondagens dão como derrotado na segunda volta, afirmou que falava «sem espírito partidário» e «com confiança».

«Apelo a todos os franceses que colocam o amor à pátria acima de todos os interesses partidários a juntarem-se a mim», afirmou, abrindo a porta aos votos da extrema-direita de Marine Le Pen, que conseguiu resultados entre os 18 e os 20 por cento.

O Presidente cessante sugeriu ainda que, «para que os programas se debatam sem hipocrisia», se organizem três debates antes da segunda volta: «Um debate sobre temas económicos, um debate sobre temas sociais e um debate sobre questões internacionais», afirmou, acrescentando que «os franceses têm direito à verdade».

A segunda volta para as eleições presidenciais francesas acontece a 6 de maio. O socialista já tem o apoio de Jean-Luc Mélenchon (Frente de Esquerda, 11,7 por cento) e de Eva Joly (dois por cento).
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