O jornalista António Aly Silva contou que, durante a tentativa de golpe de Estado de quinta-feira à noite na Guiné-Bissau, foram fechados vários órgãos de comunicação social. O jornalista relatou mesmo que chegou a ser preso.
«Fecharam tudo. Eu mesmo fui preso por breves minutos e tive de subornar um militar para me deixar ir embora», disse.
A informação sobre o encerramento dos meios de comunicação foi corroborada por Fernando Peixeiro, correspondente da Lusa na Guiné-Bissau, também em declarações à TVI: «Antes de começarem os tiroteios, eles tomaram conta da Rádio Nacional».
António Aly Silva revelou que a cidade está calma e não há registo de mortos ou feridos e que nada se sabe, neste momento, sobre o primeiro-ministro do país. «Não há tiros na Guiné-Bissau há quase uma hora. Não há um tiro. (¿) Neste momento estou no hospital e não há um ferido aqui à mostra. A casa do primeiro-ministro terá sido atingida, mas também não se sabe se os militares que lá foram foram para protegê-lo, porque nem fecharam as ruas por completo e havia disparos de armas pesadas. Portanto, podemos só especular neste momento. Houve um familiar direto dele que me disse que ele estava num lugar seguro», disse.
«Tive de subornar um militar para me libertar»
- Redação
- MM
- 13 abr 2012, 10:30
Jornalista António Aly Silva relatou à TVI os momentos da tentativa de golpe de Estado na Guiné-Bissau
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