«Tive de subornar um militar para me libertar» - TVI

«Tive de subornar um militar para me libertar»

Jornalista António Aly Silva relatou à TVI os momentos da tentativa de golpe de Estado na Guiné-Bissau

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O jornalista António Aly Silva contou que, durante a tentativa de golpe de Estado de quinta-feira à noite na Guiné-Bissau, foram fechados vários órgãos de comunicação social. O jornalista relatou mesmo que chegou a ser preso.

«Fecharam tudo. Eu mesmo fui preso por breves minutos e tive de subornar um militar para me deixar ir embora», disse.

A informação sobre o encerramento dos meios de comunicação foi corroborada por Fernando Peixeiro, correspondente da Lusa na Guiné-Bissau, também em declarações à TVI: «Antes de começarem os tiroteios, eles tomaram conta da Rádio Nacional».

António Aly Silva revelou que a cidade está calma e não há registo de mortos ou feridos e que nada se sabe, neste momento, sobre o primeiro-ministro do país. «Não há tiros na Guiné-Bissau há quase uma hora. Não há um tiro. (¿) Neste momento estou no hospital e não há um ferido aqui à mostra. A casa do primeiro-ministro terá sido atingida, mas também não se sabe se os militares que lá foram foram para protegê-lo, porque nem fecharam as ruas por completo e havia disparos de armas pesadas. Portanto, podemos só especular neste momento. Houve um familiar direto dele que me disse que ele estava num lugar seguro», disse.
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