Toma-se amanhã em Luanda uma a decisão muito importante sobre o destino da Comunidade de Países de Língua Oficial Portugal (CPLP): aceitar ou não a Guiné Equatorial como membro de pleno direito
A Guiné Equatorial é uma das mais antigas e sanguinárias ditaduras do continente africano. Aceitá-la como membro de pleno direito significa trocar petróleo por direitos humanos, trocar dignidade por negócios e significa desestimular todos os caminhos e exigências de processo rumo ao respeito pelas liberdades, direitos humanos, pela democracia, que tem vindo a ser feita por todos os países membro da CPLP.
Mais até. É ofensivo para estados como Cabo Verde, que fizeram progressos tão significativos nesse sentido e que agora vêem caucionada uma ditadura através de uma decisão desse género
Acho que um barril de petróleo não vale a dignidade de um país e por isso mesmo esta é uma decisão que não pode ser aceite porque é uma decisão que ofende até a memória daqueles que tiveram um dia a visão fantástica de criar uma comunidade de países irmanados pela língua, mas também pelo esforço de construírem estados com dignidade e estados respeitadores da liberdade e da democracia.
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Opinião: «Um barril de petróleo não vale a dignidade de um país»
- tvi24
- 22 jul 2010, 18:01
Deputado do Bloco de Esquerda protesta contra a possibilidade da Guiné Editorial aderir à CPLP
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