FMI: Grécia pode «claramente» melhorar competitividade - TVI

FMI: Grécia pode «claramente» melhorar competitividade

Lagarde

Acordo dá margem para isso. Fundo decide na segunda semana de março com quanto vai contribuir para resgate

A directora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, declarou esta terça-feira de madrugada, depois de o Eurogrupo ter chegado a acordo sobre o resgate grego, que ele permitirá ao país «restaurar a sua competitividade e melhorar a sustentabilidade» da dívida.

Saudando a chegada a bom porto da reunião programa de resgate helénico assenta «claramente» na melhoria da competitividade do país, essencial para a superação da crise, cita a Lusa.

O FMI vai decidir o seu nível de participação no segundo resgate financeiro na segunda semana de março, durante a próxima reunião do conselho de administração.

«Vou propor o assunto ao conselho de administração do FMI durante a segunda semana de março».

A ajuda do FMI será «condicionada pelas ações que a Grécia garantiu adotar até ao final de fevereiro» em matéria de cortes orçamentais.

O FMI tinha contribuído para um terço do montante total do anterior plano de ajuda à Grécia de 110 mil milhões de euros, lançado em 2010.

O «Wall Street Journal» avançou nos últimos dias que a contribuição do FMI para o novo plano de ajuda à Grécia deverá corresponder a um máximo de 13 mil milhões de euros, ou seja, 10% do total, mas Lagarde não confirmou este número.

«É o conselho de administração que determinará exatamente o montante da contribuição do FMI para o programa».

O segundo pacote de ajuda à Grécia tem, como esperado, o valor de 130 mil milhões de euros.

O acordo contempla ainda o perdão parcial da dívida grega, para 120,5% do PIB até 2020 (contra os 160% atuais).
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